O gaúcho Léo Pain, 34 anos, é o grande vencedor do The Voice Brasil 2018. Nesta exclusiva, ele fala com a Viu? sobre o período em que participou do programa e a emoção de conquistar o primeiro lugar.
Por DIDA BRASIL
Colaboração: Nasser Khalil
Nascido em Alegrete e morador de Santa Maria (RS), Léo cresceu no campo e começou a cantar bem jovem. Em sua primeira participação no programa cantou Eu Dormi na Praça e garantiu ao técnico Michel Teló a quarta vitória, com 50,01% dos votos do público. Acompanhe alguns trechos da entrevista ao cantor:
Léo, com 50,01% dos votos você conquistou o primeiro lugar no The Voice Brasil 2018. Como se sentiu naquele exato momento do anúncio de campeão?
Primeiro foi uma felicidade muito grande que não cabe no peito. Agradeço a Deus, por ter me coroado o campeão entre tantos talentos que participavam do programa. As pessoas me abraçaram e só tenho a agradecer.
Como foi participar da sétima temporada do The Voice? Já havia tentando antes?
Havia tentado uma vez, em 2012, quando comecei a carreira solo, e em 2017, durante a sexta temporada, me inscrevi para 2018 e acabou que deu certo.
Nesta edição, é verdade que você quase ficou de fora? Por quê?
É verdade. Recebi uma ligação no dia 30 de maio, do produtor Geraldo, do The Voice, dizendo ter mandado um e-mail havia 12 dias, e aquele era o último dia para confirmar minha participação na seletiva em Porto Alegre. Não tinha visto a mensagem, pois estava no spam. Quando abri, tive a grata surpresa de ver o e-mail, mas se não confirmasse, estaria fora. Graças a Deus o universo conspirou a favor e deu tudo certo.
Você começou a cantar bem cedo. Como foi esse entrosamento com a música e como definiu ou optou pelo sertanejo?
O sertanejo é uma música que escuto desde sempre, muito antes de escutar música nativista, ou gaúcha. Assistia aos programas sertanejos de televisão na minha época e me apaixonei ainda mais quando estourou Bruno & Marrone, meus maiores ídolos. Então a música sertaneja não é de hoje. Sou amante, influenciado pela família e meu tio Wilson Paim, que é um cantor regional, de música nativista. Estive um tempo na música gaúcha, mas a paixão pelo sertanejo falou mais alto em 2009, quando voltei a fazer parte do estilo.
Ter Michel Teló como técnico funciona como bom presságio, pois ele também é campeão pelas escolhas, e você é o quarto vencedor da equipe dele. Como foi a convivência com o cantor e com os demais?
O Michel Teló é uma pessoa maravilhosa. Acho que sendo um ser humano bom o artista fala mais alto. Ele é um ser iluminado, como técnico e como pessoa, como artista então… Foi mais um sonho realizado conviver com ele e sermos juntos os representantes de mais uma vitória, e o mais importante foi o que ficou: nossa amizade. Disse que posso contar com ele para a vida e acredito que virá coisa boa daí.
Pelas apresentações o telespectador percebe muita harmonia, admiração e respeito entre os concorrentes. Como fica a questão da disputa entre os participantes?
Posso te falar de coração aberto que não há disputa entre os concorrentes, o que há é um esforço entre todos para fazer o show acontecer da melhor forma possível. Entre os quatro participantes da final, principalmente, que conviveram por vários dias, a relação sempre foi muito pacífica e harmoniosa. Houve cada vez mais admiração, ficamos amigos, nos falamos pelo grupo do WhatsApp, e estamos juntos, e isso é o que importa.
E agora? Como estão os planos para a sua carreira? Como está a agenda de shows e produção?
Daqui para frente segue o trabalho. No início de novembro vamos disparar para todas as rádios do Brasil a minha música nova. Vem o primeiro EP com cinco ou seis músicas, que será lançado em plataformas musicais, depois vem o segundo e, depois, o DVD. Em janeiro me mudo para São Paulo, mas antes, ficarei aqui, pois tenho muitos compromissos de shows no Rio Grande do Sul.
Fale sobre sua família, o apoio recebido para participar do programa e a reação de todos à sua vitória.
Minha família é muito tranquila, minha mãe é a base de tudo. Perdi meu pai faz oito anos; ele era meu grande incentivador, mas o apoio da família é fundamental e minha mãe e familiares me apoiam muito. Ela não andava de avião, mas teve coragem para ir ao Rio de Janeiro para assistir a final. Minha mãe é o esteio mais forte e é quem faz com que tudo seja harmonioso entre todos os familiares. É maravilhoso contar com eles e também com os amigos que se engajaram durante minha participação e estão felizes com a vitória.
Como fica claro em programas como o The Voice, o Brasil tem muitos talentos musicais. O que você diria a essas pessoas que estão na estrada buscando uma oportunidade na música?
Não desistam de seus sonhos, tudo acontece no tempo de Deus. A gente tem de respeitar esse tempo, não dá para querer pular etapa e tentar antecipar o que só Deus pode te dar a oportunidade de realizar. São 18 anos de carreira, vivendo exclusivamente de música. Não tive apoio financeiro da família, pois meus pais não tinham condições, mas é preciso ter fé e correr atrás para fazer acontecer. É preciso ter consciência para fazer o melhor com o que pode e com a condição que tem. Agradeço a entrevista. Um grande abraço e beijo para todos. A mensagem é: não desista de seus sonhos, pois Deus está vendo e Deus prospera.
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